sábado, 1 de maio de 2010

E lá se foi abril!

Abril foi cansativo, porém muito prazeroso. Trabalhei bastante, curti muito. Em meios à tarefas da Tangará, minha empresa em sociedade com Fábio Cavazotti, fiz dois frilas importantes. Do 1º ao 11º dia, integrei a assessoria de imprensa da Exposição de Londrina, uma das maiores do País. Por aqui, claro, dizem que é a maior da América Latina, à frente de Esteio (RS) e Uberaba (MG). Cascavel (PR) já garante que a deles é a maior. Ribeiro Preto (SP) tem a Agrishow, de longe a mais rentável, mas ainda sem a tradição de Esteio (com sua raça crioula), de Uberaba (com o gado leiteiro em excelência) e Londrina (com sua genética e seus quatrocentos e tantos mil visitantes). De 13 a 16, emendei com a FIQ, a Feira Internacional em Qualidade de Equipamentos, Matéria-Prima e Acessórios para a Indústria Moveleira, em Arapongas, onde fica o segundo maior polo moveleiro do Brasil. Aproveitei o feriado de quarta-feira, dia 21, enforquei a quinta e a sexta subsequentes e vazei para Guará. Visitei a Natália na ida e na volta. Na ida, passei em Echaporã e filei aquele café da Giovanna, dei um abraço no Bruka e vi que Pedro está cada dia mais peralta.





Na Expo-Londrina, trabalhei com uma equipe porreta. Sob a batuta de Benê Bianchi e Andrea Monclar, fiz matérias junto com Emília Miyazaki, Antônio Mariano Júnior, Telma Elorza, Mirela (que cuidava do blog) e Fernanda (sobrinha da Andrea, de Osvaldo Cruz). Fomos secretariados pela Lara, bela morena que Londrina roubou de Iturama (MG) e que o mundo da produção artística ameaçava roubar de Londrina. Em Arapongas, trampei com a "chefe" Cláudia Romariz, Antonieta Toledo (que veio de Assis-SP) e o fotógrafo Gabriel Teixeira, a quem pedi o clique acima. No meio da feira, topei com a Érica, sobrinha de um antigo enrosco meu em Arapongas. Quando não saía da casa da vó dela, a dona Ceiça, Érica estava para completar 18 anos. Hoje está casada, é mãe, mas está longe de perder o fulgor da juventude. Trabalhou no estande da Berneck, indústria de madeira sediada na região metropolitana de Curitiba.



Por conta do mês atarefado, acabei não conseguindo colaborar com Régis Querino na edição de maio da Revista Real, que o "Papagaio" empreendeu em Londres, onde está há um par de anos com a mulher, Adriana. A revista é dirigida aos leitores e anunciantes da colônia tupiniquim de lá, que é grande à beça. De cabeça, assim, sei que moram lá a Cláudia, jornalista que trabalhou comigo na Folha de Londrina, na década de 90, e hoje é dona de imóveis na capital inglesa; Vanusa Macarini, que também trabalhou lá e é filha de Walmor, o mais longevo - se não me engano - diretor de Redação da Folha; o Turquinho, que eu conheci no Diário de Maringá; a Luciana Franzolin, que fez uma pós em foto na UEL antes de se aventurar na terra da Rainha e hoje namora um jornalista cipriota, que tive o prazer de conhecer em Bauru... Aí, ó, esse lance de citar nomes é phoda porque fico com a sensação de ter esquecido alguém. Essas duas ilustrações são de textos meus. Foram feitas pelo Edvaldo Jacinto, fera da criação, que trabalha na Raf Propaganda, onde a revista do Régis é diagramada. Quem quiser dar uma sapeada, o endereço é www.revistareal.com.




E pra terminar abril bem, no último dia ainda fiz um frila pro Estadão, cobrindo a passagem de Marina Silva por Londrina. Engraçado, essas coisas. Foi o Estadão quem me tornou jornalista. Meu pai assinava lá em Guará. Eu lia sempre, devorava esportes, mandava alguns editorais, colecionava os suplementos rural e cultural. Daí tinha uns 15, 16 anos, quando houve uma manifestação no trevo da cidade, pedindo a duplicação da Anhanguera, que naquele ponto matava muita gente - tinha uma descida, vinda de Ituverava, em que os caminhoneiros mandavam ponto morto e dava-lhe banguela; em dias de chuva, era raro um que não terminava com as rodas pra cima. Mandei uma carta para a Redação do Estadão, sobre a manifestação. Postei a bichinha pouco antes das seis, com o Correio quase fechando. Saiu a carta, e eu achei que poderia ser jornalista. Olha aí o que virou. Quando estava no comecinho da carreira, o Widson Schwartz, que era o correspondente em Londrina, já meio de saco cheio das tarefas a ele atribuídas pela Agência Estado, me pagou um frila para eu ir a Bandeirantes, em 1989, numa quarta à noite, cobrir União x São Paulo, pela primeira rodada da recém-criada Copa do Brasil. Era para cobrir o jogo e passar algum texto por telefone, que o Jornal da Tarde esperaria. O União entrou na Copa do Brasil como vice-campeão paranaense - perdera o título no ano anterior para o Coritiba porque jogou as duas partidas da decisão na capital e também perderia o de 1992 para o Londrina porque jogou as três finais no Estádio do Café. O São Paulo ganhou de 1 a 0, gol de um zagueiro que, me informaram na época, estava estreando no time: Antônio Carlos, que depois viria a jogar com sucesso no meu Palmeiras e hoje é o técnico do Verdão.
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Por falar em futebol, o troço tá do avesso mesmo: o Corinthians terminando a primeira fase da Libertadores em primeiro lugar e o Palmeiras ganhando do Atlético Goianiense na Copa do Brasil com pênalti roubado aos 49 do 2º. Não, esse não é o futebol que eu conheço.

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