É, meus temores, infelizmente, eram reais. O Flamengo, para mim, passa a ser o favorito daqui pra frente. Afinal, derrubou, na sequência, o vice-líder (e atual tricampeão) em casa e o líder fora. É assim que se faz um campeão. O Galo também está colocando as asinhas de fora. Inter e Goiás perderam fôlego. O São Paulo, também. Mas num campeonato instável como esse, tudo ainda pode acontecer. Mas o que conta, na reta final de um campeonato, é o momento das equipes. E, nesse quesito, o Flamengo está verdadeiramente na frente de todos. Vai passar a jogar sempre com o Maraca lotado. Talvez encontre um pouco mais de dificuldades agora que todos viram que o velho Pet é que faz a diferença. Vão passar a colar no cara. O Adriano é o bicho, mas, sem alguém que o municie, é um postão desajeitado sem muita função. O tal de Maldonado arrumou a cozinha. É mais fácil alguém sair vivo de um mergulho na Baía de Guanabara do que chegar perto da área do Flamengo. Os caras conseguiram montar um paredão que tá phoda de escalar. Daí, quando o adversário arrisca de longe, o goleirão aparece. O time está bem arrumado e, como o próprio Andrade havia avisado, está difícil de ser batido. Para nós, palmeirenses, resta o consolo de estarmos ainda seis pontos à frente, o que não é muito, a continuar tropeçando em cada adversário que se apresente. O momento é indiscutivelmente flamenguista. Resta aos rivais pelo título tomarem vergonha na cara e começarem a ganhar e, também, torcer para que os próximos adversários do Flamengo consigam desmontar o esquema ao qual, nos últimos oito dias, São Paulo e Palmeiras sucumbiram.
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E tem imbecis por aí articulando a volta dos mata-mata no Brasileirão, alegando que o sistema de pontos corridos não traz emoção. Se uma rodada como a do final de semana não trouxe emoção, então não sei o que isso significa. Caramba, cada partida desse campeonato é uma decisão! Imaginem em que clima o Palmeiras vai enfrentar o Santo André quarta-feira, em jogo antecipado pela TV. O País inteiro vai ficar ligado na partida, secando o ainda líder. Imaginem que clima os jogadores do Palmeiras vão imprimir a essa partida, depois de três tropeços seguidos. Necessário não é abandonar os pontos corridos e, sim, tomar uma série de medidas - adequar o calendário ao europeu é apenas uma delas - que fortaleçam os clubes, para que possam segurar os craques e, assim, montar equipes que equilibrem ainda mais a disputa do Brasileirão, mas um equilíbrio que as nivele por cima - e não por baixo, como ocorreu nos últimos anos. E, para o bem geral da nação, que se elimine esse negócio de jogo às 10 da noite. Jogo de futebol é às oito da noite em dia de semana e quatro da tarde sábado e domingo. E ponto final.
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Barrichello, Barrichello... Ótimo que você esteja se sentindo bem, de bem com a vida, no auge de sua carreira, feliz como piloto e como pai de família. Ótimo. Assim, a gente se livra da obrigação de torcer para você. Porque eita tarefa inglória, hein?!?
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Querem saber? No fundo, no fundo, a Argentina saiu dessas Eliminatórias mais forte que o Brasil. Ganhou as duas últimas partidas com gols nos acréscimos e sacramentou uma classificação árdua, batalhada, guerreada. Nós conseguimos perder da Bolívia e empatar com a Venezuela em casa. Se futebol é momento, o momento da Argentina é muito melhor do que o nosso. Estamos a seis, sete meses da Copa. É uma eternidade.
o imbecil que está articulando volta dos matas matas é o Marcelo Campos Pinto qe já levou uma invertida do Teixeira qu, graças, não abre mão dos pontos corridos
ResponderExcluirSaudações corinthianas Fischer! Este Parmerinha pensou que estava tudo dominado! Acho que é o peso da camisa azul,o time ficava melhor com aquela camisa com cor de marca-texto, amarelo susto!
ResponderExcluirFaço parte da turma que está secando o Palmeiras e também o São Paulo. Não preciso, portanto, dizer para que time torço, hahaha. Agora dizer que a Argentina está melhor do que o Brasil, é o absurdo dos absurdos. Quem assistiu aos jogos dos hermanos, viu que aquilo era um amontoado de jogadores, mas nada que se parecesse com um time de futebol. Sem falar do Messi, que mal pega no bola com a camisa da Seleção.
ResponderExcluirEu disse, Marcos, que o momento da Argentina é muito melhor que o nosso. E é mesmo. Não se iluda, brother: sete meses são tempo suficiente para qualquer time, qualquer seleção, mudar da água para o vinho e vice-versa, ainda mais se tratarmos de seleções de ponta, como a Argentina. Ademais, o que foi a nossa seleção diante de Bolívia e Venezuela, senão um amontoado de jogadores?
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