(Publicado neste domingo 18/9 no Jornal de Londrina)
Numa semana
em que anunciaram o fim da Recopa Sul Brasileira – o que deixa o Tubarão
definitivamente sem calendário no restante do ano – e a dolorida ausência do
time de basquete do próximo campeonato da NBB, a única coisa que salvou a
lavoura foi a lambreta do Leandro Damião em cima do zagueiro argentino na
Superpelada das Américas, quarta-feira, em Córdoba.
Aquela foi
de doer. Para o zagueiro argentino, é claro, que, aliás, chama-se... Papa! Deve
ter sido a primeira vez que se viu um papa enfezado em público. Emiliano
Papa ao menos foi espirituoso. Depois da partida, sobre o que
pensava do drible sofrido, disse que primeiro mataria Damião; depois, o
aplaudiria.
Dor pra lá,
dor pra cá, Bracciola se lembrou do time de coroas que, na década de 90,
desfilou seu talento por alguns campos dessa cidade. Depois de arrancar um
empate heróico no campo do Santa Mônica e, surpreendemente, ter vencido um time
de moleques à noite no esburacado campinho da Vila Brasil, o catadão sucumbiu,
em casa, diante de uns malacos que contavam até com um ex-profissional do LEC.
Já no bar, após
o jogo duramente disputado, todo mundo reclamava de dores pelo corpo, até que
veio à tona um assunto antigo: com qual nome batizariam o time, que já contava
com um cartel respeitável. Diante daquele bando de meia-idade enfaixando
tornozelos, esparramando merthiolate e distribuindo gelol, alguém matou a
charada:
– Dorflex
Futebol Clube!
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