domingo, 19 de setembro de 2010

Os três diabinhos

O texto aí de baixo, "Trio diabólico", foi publicado quarta-feira no Jornal de Londrina. Foi a estreia de três personagens: o palmeirense Bracciola, o são-paulino Luís César e o corintiano Moitinha. Os nomes do são-paulino e do corintiano são homenagens a amigos meus. Não conseguia imaginar nenhum para o palmeirense, então aceitei sugestão do Pedriali. Faz uns meses que escrevo coluna no JL, convidado que fui pelo editor de Esportes, Diego Prazeres. Ele me encomendou alguns textos durante a Copa da África e, findo o Mundial, fez o convite para uma coluna semanal. Comecei fazendo textos "normais". Daí bateu a ideia de criar personagens. Estava indo de carro para Guará, no feriado prolongado de 7 de setembro, quando bateu a ideia. E não há melhor ocasião para se pensar em algo durante uma viagem de carro, você sozinho, quatro, cinco horas de viagem. Moitinha - nem sei o nome real dele, nunca soube - é um guaraense com quem joguei bola a infância toda. É da Vila Maria, onde hoje toca uma mercearia bastante concorrida. Negão, além de comerciante bem sucedido é presidente da Associação Atlética Guaraense, onde eu nadava tanto que voltava pra casa com os cabelos verdes de cloro. Enfim, no primeiro texto eu apresentei a patota e meio que alinhavei como vai se dar a coisa. Agora tenho de prosseguir com a brincadeira. E estou com um medo do caralho de não dar conta do recado. Os três diabinhos vão ao Bar Celestial todo domingo ou segunda ou terça à noite discutir a rodada. E, nesta, tem Palmeiras x São Paulo. O desafio - e é o que está me dando cagaço - não é o de escrever o que vem na cabeça do Bracciola. É tentar decifrar o que vem da cabeça do Luís César e do Moitinha. Enfim, me colocar como são-paulino e corintiano. Não busco imparcialidade, posto que é impossível. Só gostaria de poder traduzir minimamente o que passaria pela cabeça dos rivais em cada situação. Para isso, vou ficar instigando meus amigos bambis e gambás. Já fiz isso dias atrás com Fábio Linjardi, corintiano d'O Diário, de Maringá, onde trabalhei quatro anos. "Roubei" dele a explicação do porque o centenário corintiano começou (e não terminou) agora, dia 1º de setembro. Os caras são muito cara-de-pau. Deixei o santista de fora propositalmente. O Santos é meu segundo time, como, de resto, da maioria dos brasileiros, e nada, nele, me motiva a tirar sarro ou qualquer coisa assim. Bem, vamos ver no que dá.

Um comentário:

  1. Oi Fischer, tenho acompanhado sua coluna no JL, bacana! Eu tô começando um blog sobre corrida e também sobre esportes em geral, mas é bem pessoal, pra decontrair e interagir com a galera que já não vive mais o sedentarismo como e vivi um dia. Passa lá pra conhecer! Bejão

    ResponderExcluir