sábado, 3 de abril de 2010

Perdemos o Loyolla!

O que seria a grande atração da primeira noite - e da festança em geral - simplesmente não apareceu. Pelo menos até as duas da manhã, quando dei aquela famosa escapada à francesa e vazei do Cemitério, numa estratégia para conseguir trabalhar hoje e reservar alguma força para o fervo deste sábado na "Eu sei o que você fez em 1984". Já estávamos todos pra lá de Teerã e nada do Loyolla. A comitiva que ele trouxe de Guaíra - um bando de rapazes de 20 e poucos anos - foi, mas ele mesmo, necas. A turma da comitiva contou que estavam todos indo para a festa quando o Loyolla foi sequestrado pelo Pedrinho Livorati, que, pela longa amizade, ofereceu a ele e a alguns poucos privilegiados - incluindo Aurélio Albano e Tadeu Far Way - um jantar em casa. O resultado era previsível: encheram o caco por lá mesmo e nos deixaram a ver navios. Eu ainda acho que eles acabaram aparecendo por lá na alta madrugada, mas estou sem coragem de checar a informação com alguém nessa manhã chuvosa de sábado, quando qualquer vivente sem maiores responsas deve estar roncando debaixo de um edredon. Quando saí do Cemitério, Marcos Beato e Luisinho davam o show de sempre, com as meninas - Carina, Denise, Vânia, Priscila - babando no gargarejo, como em 1984. Marião Marins não demonstrava qualquer sinal de ausência de lucidez depois de horas entornando o que visse pela frente. Duzera apareceu com uma mina. Apolo Theodoro deu as caras, já no meio da madrugada. Marcos Losnak e Alexandre Horner marcaram presença. Chris Viana declamou poesias, seguida de Edra Moraes. Edu Batistella arregaçou numa performance com o violão, seguido por Max e Renato Alves. Foi só uma canja desse pessoal, que volta ao palco hoje pra valer. Vou levar os vinis, para uma discotecagem básica. Hoje o bicho pega. Meu plano inicial é mixar a balada com o GP da Malásia. Quero ver como estarei às 8h30, no trampo. Mas não vamos antecipar sofrimentos. Deixemos para o momento certo. Sofrimento deve ter passado o pessoal de Guaíra, que ficou grudado no celular monitorando a vida do Loyolla. "Ele tá vindo, tá vindo!" E nada do cara aparecer. Eu ficava, a cada cinco minutos, gritando para o pessoal, que caía na gargalhada: "Cadê o Loyolla?" Jacaré, se você não apareceu, deve ter sido bastante xingado. Não mais que o Pedrinho, que, ao oferecer o tal jantar, criou um evento paralelo e esvaziou o principal. Véio, tua oreia deve esta quente até agora. Nada que a distribuição homogênea de, digamos, 15 ou 20 fichas de cervejas não arrefeça a ira do pessoal. Combinado?

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