sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Pisei na bola: Barbosa é de 85/2


Foi em meio a uma pedra e outra cantada pela dona do boteco, num dos bingos mais disciplinados que já vi, ao lado do Bar do Gerson, na Rio Grande do Sul quase esquina com Rio Grande do Norte, onde, dizem, a dobradinha e o mocotó são de primeiríssima qualidade, a ponto de atrair exigentes como o jornalista Widson Schwartz, que o Armandinho, também jornalista, companheiro de duas décadas e meia, corrigiu uma informação que publiquei mais de uma vez por aqui. Sempre pensara que o prefeito de Londrina, Homero Barbosa Neto, tinha sido meu calouro - e disse isso inúmeras vezes por aí. Mas estava enganado. Barbosa, que é da mesma turma do Armando, o que transforma a informação em pedra 90, não entrou na UEL em 84/2, mas um ano depois, em 85/2.

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Embora todos que estavam na mesa - Samuka Lopes e, depois, também Nilson Herrero - falassem maravilhas das comidas do Gérson, acho que virarei mais freguês do boteco ao lado, o do bingo, cujo dono (ai, memória) faz um torresminho de parar o trânsito. Uma porção com cinco pedaços pequenos, aí de uns 10 centímetros quadrados, sai por doizão. Comi as duas sozinho, porque o Armando é muito devagar. Com comida à frente, eu não titubeio. Ademais, etiqueta nunca foi meu forte e não vai ser agora, depois dos 40, em boteco de vila, que vou me policiar. E, quando for me meter no binguinho novamente, vou procurar uma cartela sem o 49. Eta pedrinha lazarenta!

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O Samuka jurou de pé junto que lá no Bar do Gérson cruzou, há coisa de duas semanas, com Schwartz, Chico Amaro e Délio César. Na mesma noite. Puta que pariu. Só um encontro desse tipo já vale o ingresso. Schwartz, o Alemão, eu conhecia antes de entrar na faculdade e vir morar em Londrina, pelos créditos no Estadão - ele trabalhou para os Mesquita uma cara. Em Guará, na adolescência, já lia matérias dele. Meu pai assinou o Estadão por muitos anos. Chico e Délio são do primeiro time do JL, desse post aí embaixo. Chico foi o primeiro editor de Cidade e Délio nada menos que o mentor editorial e, por que não, empresarial do "Azulzinho". Papos agradabilíssimos. Espero ter mais sorte na próxima incursão ao Bar do Gérson.

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Voltar para Londrina está tendo aquele sabor especial de revisitar lugares - e, dentre eles, os bares, lógico, são ponto pacífico. O Jota, na João Cândido, continua o mesmo, tocado da mesma maneira, com o mesmo público - no que isso tem de bom e nem tanto. O Alcides, na praça do Aleijadinho, idem. Ótima opção para o happy hour, apesar dos vários pôsteres do Corinthians na parede esquerda. Mas poderia ser pior. Preciso rever o Vilão. O Valentino, não faço muita questão. O novo formato do bar, com fila para pegar cartão e entrar, não me atrai. Enfim, o fígado terá de me ajudar nessa questão. São muitos bares a serem revisitados nessa cidade cheia de bares. Aqui, a Duque de Caxias não é chamada de Duque de Cachaça à toa, mermão.

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