Num arroubo juvenil, Aurélio propôs que saíssemos pelo campus em protesto, como nas passeatas da década de 80. Santo Buraquinho. Entrei na UEL em 84/1. Em 86, integrei a V.A.C.A. e votei na eleição que elegeu o Bounassar, a primeira direta na UEL. Alvaro Dias havia concedido um benefício que caía de morto: a gratuidade. Foi nesse período que frequentei o dito cujo, que está sendo - ou já foi - destruído para dar lugar a não sei o quê, não alugando, mas porque não sei mesmo que vai virar lá, talvez até seja uma coisa boa. Mas o fato é que foi pro buraco. Li no blog do Briguet e fui atrás de uma foto que sabia que tinha. Essa aí. Acho que fui eu quem fiz, certamente para a aula do Ivan. Ivo Akio escaneou para mim e deu um trato, o que permitiu que visualizássemos a maioria dos que estão ali. Vamos lá. Sentado, Loyolla fazendo o que mais sabia: enrolar e fazer á gente dar risada. Sentada à direita dele, no espaço do caderno, Carla Sehn, que ficou séculos em Curitiba - mais exatamente nos mandatos de Emília Belinati na Assembléia e no governo - e hoje uma requisitada profissional. Nossa irmãzinha mais nova. É sério. Entrou na UEL parece que com 16 ou no máximo no começo dos 17 anos. Também sentada, recebendo não sei o que do Loyolla, a Silvana e seus eternos cabelos crespos. Trabalha na Folha faz uma cara. Gente direita pra caralho. Acima dela, em pé, com a mão no bolso, Gelson, da Arquitetura, acho. Cenógrafo premiado nacionalmente por trabalhos com o Armazém. Segundo o Bruka, está em Curitiba. Topava com ele sempre pelas ruas do centro, em especial a Mato Grosso, onde íamos comer no vegetariano. À esquerda de todos, Gracinha. Maria das Graças Topanotti Milanez. Sobrinha-neta do seu João. Ariel e eu fizemos uma serenata no apê em que ela morava com a Vânia, na Higienópolis. Casou com o Febo e foi para Umuarama. Tá lá até hoje. Na foto, ela está com o jeitinho puramente Gracinha. No sentido horário, mais Carina do que nunca, Carina Paccola, já graciosa, com aquele cabelinho escorrido. E, segurando a arvrinha, louca Vânia Novelli. De Ibitinga, onde, vocês sabem, mora minha filha Natália. Foi pra Sum Paulo e, pela troca de e-mails, presença garantida no Sábado da Aleluia, na Sexta-Feira Santa e no Domingo de Páscoa. Dias 2, 3 e 4, no Cemitério. "Eu sei o que você fez em 1984". Esse Buraquinho, vou te falar: tem mais história do que urubu de vôo. Mariano, Pia e Valéria, o trio que nunca se separava e nunca saía dali. CESA, ali ao lado. Os mauricinhos do Direito. As gostosas de Direito. As festas no DEF. As festas na Goiás. As festas na Paraíba 322. As festas da Nova República. Fazer o que, eu tentei aproveitar.
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Eu também tenho esta foto. Dos que estão ali, nunca mais vi a Vânia (mas ainda mantenho contato internético) e o Loyola (nunca mais tive notícias). A Vânia naquela época usava esmalte azul e passava acho que sombra azul na boca pra ficar de batom azul também. Hehehe. Muitas saudades dessa época. Na foto, estou com um tênis bamba que era branco, mas eu pintava de rosa com tinta acrilex.......
ResponderExcluirPô, que legal ver a Graça, conheci ela em Umuarama quando trabalhei na UNIPAR. Belo post Fisher
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