Glauco é daqueles que fazem parte da vida da gente sem nunca tê-lo conhecido. Minha geração é Glauco para caramba. Glauco, Laerte, Angeli. Estava na faculdade quando ele pintou na Folha de S. Paulo, com Geraldão. Comprávamos as revistas deles, ou procurávamos nos sebos, quando não tínhamos dinheiro - e isso era comum. Crescemos dando risada com Geraldão, Neuras, Doy Jorge, Grinfa, Dona Marta. Acabei de mandar e-mail para um colega adepto do Daime para tentar entender essa droga toda. Quase perdemos Bortolotto e, agora, essa. Ainda era estudante quando entrei na Folha de Londrina e conheci colegas de infância de Glauco em Jandaia do Sul. Alberto Macedo, um irmão, era da trupe. Ele, Tadeu Banana, Ratinho. A vida já não é fácil quando segue o curso natural. Essas tragédias deixam a gente sem chão. O cara chegou na chácara pedindo para ele confirmar para a mãe que era Jesus. Logo logo vai cair na real. O caso me lembrou um pouco o de Lennon. O cara que morre pelas mãos de um fã. Que merda.
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