Hoje cedo, em Londrina, entrevistei Assis, o atacante que formou, com Washington, a maior dupla de ataque da história do Fluminense. Assis é coordenador geral das categorias de base do tricolor, que está na cidade para a 8ª Copa Brasil Sub-15, para a qual estou fazendo assessoria de imprensa. Depois das perguntas formais, perguntei a ele se jogara a partida de estreia da Francana no Paulistão, no ano seguinte ao da subida à Primeira Divisão. Não lembro se a Francana subiu em 77 ou 78. Sei que vi a abertura do Paulistão seguinte. Como caçula, a Francana estreiou em casa contra o Palmeiras. Meu pai levou a família para ver. Guará fica bem perto de Franca. Contei isso a Assis, que lembrou de alguns jogadores daquele time. No gol, Geninho, hoje treinador de renome. Na lateral direita, Gasparzinho - não sei se o nome é por causa do personagem de desenho animado, mas o cara era baixinho, polaco e atarracado. Assis falou outros nomes, que não anotei. Lembro dele ter citado Borjão, irmão de Paulo César Carpegiani. Lembrei a ele que na partida que eu vi estava, no gol, um tal de Tonho, que estreava, contratado junto ao próprio Palmeiras. Digo "um tal de" porque esse Tonho, pelo que lembro, foi o eterno reserva de Leão. O jogo ficou 1 a 1. O Palmeiras saiu na frente com um gol de Toninho Vanusa, que chutou de longe uma bola rasteira, frangão do Tonho. A Francana empatou no segundo tempo, acho. O Estádio Lancha Filho - o nome completo é José Lancha Filho, como lembrou o Assis - estava lotado. Lembro de torcedores da Francana - ou corintianos camuflados - terem arrancado o boné de um garoto de um ou dois anos de idade que estava nos braços do avô, despedaçado o boné e jogado para o alto. Anos depois, pouco antes de vir pra Londrina cursar faculdade, fiquei duas semanas em Franca integrando a delegação guaraense que disputou os Jogos Regionais. Era uma etapa anterior aos Jogos Abertos do Interior. Joguei futebol e futsal. Do Assis, a imagem de que mais lembro é um golaço de cabeça, completando um cruzamento no segundo pau, acho que na decisão contra o Vasco, no único título de Campeonato Brasileiro até hoje do Fluminense. Ele e Washington formaram realmente uma dupla infernal. Naquele time de 84 tinha, senão me engano, o Edinho na zaga e o Branco na lateral. Delei, talvez, no meio-campo. Paulo Vitor no gol? Enfim, depois posto uma foto atual do Assis, porque o Carlinhos Bozzelli tá enrolando praca pra me mandar uma. Nesse post, vou colocar uma de antigamente. Nela, está à esquerda, com o brother Washington.
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