Tudo encaminhava para ser um final/início de ano light, mas os acontecimentos acabaram atropelando tudo. Faríamos, como de fato fizemos, uma ceia maneira, com nós quatro aqui de casa mais o casal Loriz-Lazinho, mas não havia como deixar de dar uma passada na casa do Ronaldo Cueio, que estivera em casa à tarde e, mesmo não me encontrando, deixou recado com minha mãe dando aquela intimada. Ceei com minha turma e passei lá. No barracão da casa dele, no sentido de quem entra, primeiro ficava a mesa da mulherada e, lá no fundo, a dos sem-vergonhas: Bafinha, Gilberto Yamaguti, Marquinho "Garelli", Geraldo da Dalva, Zé Arseno e o Pimenta, um dos melhores copos da região. O pessoal foi debandando e, quando nos demos conta, só ficou a nata: o dono da casa, eu e o Pimenta, e o sobrinho do Ronaldo, Antônio, de 9 anos, goiano de Rio Verde, assando carne e a gente beliscando e bebendo até 4h30. Cueio queria porque queria ver o sol nascer, mas saí pela tangente assim que comecei a tropeçar na língua. É bom saber que a gente tem saúde para beber até as quatro da manhã. Saúde, sim, graças aos céus, tenho; idade, tenho lá minhas dúvidas. De qualquer forma, fui dormir com o primeiro canto dos galos de todos os quarteirões ao redor.
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Acordei tarde e, ato contínuo, já pensei nos pernis, nos frangos e demais quitutes do almoço na dona Zizinha. Na mesa do café, a notícia de que seu Wilson, mãe da tia Vera, mulher do João Luís, falecera nas primeiras horas de 2010. Dor, sim, mas acompanhada de alívio: internado em Barretos havia poucos dias, seu Wilson descansou da luta inglória contra o câncer. A mesa na dona Zizinha, que todo primeiro dia de ano recebia a família toda, ficou, desta vez, desfalcada de João Luís, Vera e Mônica, que foram para Barretos e, depois, para Ituverava, para o velório e sepultamento. À noite, estávamos todos juntos na vó. De qualquer forma, demos sequência à tradição: frangos e porco caipiras no fogão de lenha da dona Zizinha, preparados pela Ciló, como comprova a foto de aí de cima. Ficou curioso para saber o conteúdo das panelas? Clique na foto para ampliá-la.
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À tarde, sentado na varanda, jiboiando, de frente para o Bar da Madalena, vejo o Chico, baterista dos Mongóis, chegando, sentando e pedindo uma. Os Mongóis eram uma formação de baile reunindo músicos de Guará e São Joaquim da Barra. Animavam bailes em toda a região nas décadas de 70 e 80. Molecão, eu curtia as músicas dos caras, em especial a hora em que o Paulinho - o outro guaraense da banda - esmirilhava "Brasileirinho" no cavaco. Era um show à parte.
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Neste sábado, vou a Ibitinga, pego a Natália, dou uma passada em Ribeirão para ver se achamos um tênis que minha filha tá afim e voltamos para a última semana de forga antes de voltar a Londrina para tocar projetos em cumplicidade com Fábio Cavazotti. No caminho, uma passagem em Echaporã, no sábado, dia 9, para o primeiro aniversário de Pedro, futuro camisa 10 do Palestra Itália, por mais que Bruka Lopes, o pai, teime em querer vê-lo no Morumbi.
O meu teve que ser, porque sou diabética e minha taxa de glicemia ultapassou as alturas. Olhando vc mexer nas panelas. Hummmm! Ai que vontade!
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